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Zika: uma ameaça permanente para mulheres e crianças

Dados recentes do Município de Rio de Janeiro, Brasil, mostram uma queda importante na notificação de casos de Zika no verão de 2016/2017, comparado ao verão anterior. A incidência ainda é muito mais alta em mulheres do que em homens, quase certamente em função da transmissão sexual. Uma característica inesperada dos novos dados é que, proporcionalmente, há muito mais casos em crianças abaixo dos 15 meses de idade, quando comparadas àquelas das faixas mais velhas. Ao comparar as taxas de incidência em 2016/2017 e 2015/2016, conseguimos deduzir a proporção de casos notificados em homens e mulheres e confirmar que a disparidade de gênero ainda existe. As mulheres e crianças ainda são grupos de risco para a infecção pelo vírus Zika, mesmo durante períodos não epidêmicos.

Palavras-chave:
Zika Vírus; Mulheres; Criança; Incidência


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