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Acesso gratuito a medicamentos para hipertensão e diabetes em idosos: uma realidade a ser construída

O estudo avaliou o acesso gratuito a medicamentos para hipertensão e diabetes e os motivos para a falta de acesso. A amostra incluiu 4.003 idosos residentes na área das unidades básicas de saúde (UBS) de 41 municípios do Sul e do Nordeste brasileiro. O acesso gratuito foi maior no Nordeste (62,4%). O Programa Saúde da Família (PSF) teve mais impacto sobre o acesso que o modelo tradicional, sendo maior no Nordeste (61,2%) que no Sul (39,6%). Cerca de 20% dos medicamentos do Programa Nacional para Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus e 26% da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) foram pagos. No Nordeste, 25% da insulina e 32% dos antidiabéticos orais foram pagos. Indisponibilidade no setor público e falta de dinheiro foram determinantes da falta de acesso. Embora o PSF, o Programa Nacional para Hipertensão e Diabetes e a RENAME ampliem o acesso gratuito, o suprimento foi insuficiente. Maior integração entre programas e clara definição de responsabilidades podem otimizar a aquisição de medicamentos, aumentando a efetividade da assistência farmacêutica.

Medicamentos de Uso Contínuo; Distribuição Gratuita de Medicamentos; Assistência Farmacêutica; Hipertensão; Diabetes Mellitus


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