O artigo revisa os métodos sorológicos utilizados na estimação da incidência da infecção pelo HIV baseada em estudos seccionais, assim como os principais achados de estudos conduzidos no Brasil que utilizaram estes métodos. Cada um dos métodos foi descrito sucintamente, assim como suas vantagens e limitações. Os diferentes métodos foram ainda analisados enquanto um conjunto de estratégias complementares, por vezes, contraditórias, sob permanente crítica e revisão, ainda longe de um padrão-ouro. Finalmente, uma questão adicional % essencial a um monitoramento acurado da epidemia por meio desses métodos % é discutida: devem tais métodos ser ajustados ou não? O debate segue em aberto e deve ser visto como um desdobramento inevitável de um campo de pesquisa particularmente dinâmico, informado pelos avanços de ciências as mais diversas, como a epidemiologia, a estatística e a modelagem matemática, além das várias áreas da ciência básica, como imunologia, virologia e biologia molecular.
HIV-1; Infecções por HIV; Incidência
