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Meio urbano e doenças cardiovasculares

São discutidas quatro crenças muito comuns em relação às doenças cardiovasculares, especialmente as de que são danos resultantes da urbanização e que são próprias das pessoas ricas. Porém, baseados na análise dos resultados obtidos pelo grupo de estudos dos autores em pesquisas sobre hipertensão arterial, feitas no Rio Grande do Sul e em Volta Redonda, conclui-se que é a maior ou menor proporção de pessoas assalariadas nos setores secundário e terciário que determina o nível de hipertensão em uma população. E que é a concentração de riquezas, a facilidade de acesso aos bens materiais e/ou a submissão e a repressão na vida social dos indivíduos que influenciam decisivamente a pressão arterial de cada um.


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