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A manutenção da vida comunitária dos idosos: aspectos médicos e assistenciais

O crescimento nos níveis de esperança de vida nos Estados Unidos da América tem sido acompanhado por um número crescente de pessoas inválidas nos seus 80-90 anos de idade, aumentando as demandas sobre os serviços de saúde e de assistência social. Este trabalho apresenta os resultados de investigação longitudinal, realizada com 150 indivíduos deidade superior a 85 anos. Ao longo de três anos, a capacidade funcional dos integrantes da amostra no desempenho de atividades rotineiras diárias declinou significativamente, ao mesmo tempo que os mesmos continuavam a referir sua saúde como sendo boa e a expressar contentamento sobre suas vidas. As famílias foram ativas no suporte à vida comunitária dos idosos mais velhos. Os de maior risco de institucionalização foram aqueles sem filhos. Ao longo do tempo, 48% dos sobreviventes permaneceram funcionais, enquanto 28% tornaram-se cada vez mais inválidos e dependentes, enquanto 24% permaneceram estáveis, apresentando alto grau de invalidez. As formas através das quais os idosos mais velhos lidavam com sua invalidez incluíram medidas no sentido de simplificar seu ambiente e reduzir seu mundo social. Elestambém lançaram mão de regulação cognitiva através da modificação de suas crenças sobre saúde, delimitando aquelas áreas sobre as quais eles podiam exercer algum controle.

Velhice; Longevidade; Assistência Médica; Assistência a Idosos


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