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Avaliação de estratégias do Ministério da Saúde para incentivar a resposta municipal a AIDS no Brasil

Avaliar as estratégias do Ministério da Saúde para ampliar a resposta municipal a AIDS. Cidades "incluídas" e "não incluídas" nas estratégias federais de municipalização foram comparadas segundo perfil da resposta e da epidemia. Regressão logística multinomial foi usada, entre outros procedimentos estatísticos. Municípios incluídos entre 1994/98 apresentaram maior chance de ofertar o diagnóstico do HIV [OR = 15,0; IC95%: 5,6-40,1], possuir serviços de AIDS [OR = 18,4; IC95%: 8,4-40,5] e reduzir casos por transmissão heterossexual [OR = 3,1; IC95%: 1,4-7,3], homo/bissexual [OR = 3,0; IC95%: 1,4-6,2] e uso de drogas injetáveis [OR = 6,6; IC95%: 2,9-14,9] do que os "incluídos em 2003" e os "não incluídos". Não houve associações entre municípios incluídos, a maior cobertura de prevenção e a redução de casos por transmissão vertical, transfusão de sangue e taxas de mortalidade. Municípios com resposta mais estruturada associam-se a melhores resultados. Os achados sugerem que a política de municipalização contribuiu para aprimorar a resposta.

Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Avaliação de Programas e Projetos de Saúde; Prevenção de Doenças; Descentralização


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