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Práticas relacionadas aos cuidados da criança aumentam o risco de pneumonia nas crianças menores de dois anos em Fortaleza, Brasil

Estudou-se o risco de pneumonia nas crianças menores de dois anos na região metropolitana de Fortaleza entre junho/89 e maio/90. Foram investigadas as práticas relacionadas aos cuidados da criança como possíveis fatores de risco de pneumonia. Fatores maternos, ambientais e sócio-econômicos foram também estudados devido a sua possível relação com as práticas no cuidado da criança. Foi utilizada metodologia de caso-controle, sendo casos as crianças com diagnóstico clínico e radiológico de pneumonia, e controles aquelas crianças com diferença de idade inferior a dois meses que não apresentassem sintomas de infecção respiratória, e que residissem na vizinhança do caso selecionado. Razão de "odds" (RO) foi utilizada para estimar os riscos relativos, através de regressão logística condicional. Os principais fatores de risco encontrados foram a freqüência a creche (RO=5,2), trabalho da mãe (RO=1,6) e presença dos avós no domicílio (RO=1,4). A idade da mãe, o número de gestações e a aglomeração também estiveram associados com pneumonia.

Pneumonia; Morbidade; Saúde da Criança; Epidemiologia


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