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Padrões da distribuição espacial do Aedes aegypti e Aedes albopictus em uma zona de transição no Rio de Janeiro, Brasil

Dengue tornou-se a mais importante doença viral transmitida por vetores no Brasil. O transporte humano de ovos resistentes à dessecação permitiu que seus dois mais importantes vetores, Aedes aegypti e Ae. albopictus, se tornassem cosmopolitas. Neste artigo, nós avaliamos a variação sazonal e espacial da abundância de larvas de Ae. aegyptie Ae. albopictus por meio de uma pequena escala espacial de zona de transição entre uma área urbana e uma área florestal do Rio de Janeiro, Brasil. Foram instaladas quarenta ovitrampas em cada área dos dez locais caracterizados por diferente densidade populacional humana e cobertura vegetal. Ovos e larvas foram coletados durante três semanas no verão e inverno de 2002 e 2003. Ae. albopictus foi predominantemente encontrado nas áreas com maior cobertura vegetal enquanto que nas áreas urbanizadas (comunidades), Ae. aegypti foi mais abundante. Ambas as espécies apresentaram pico durante a estação chuvosa. Esse padrão de distribuição das formas imaturas pode refletir no raio de vôo do adulto, favorecer a co-ocorrência de larvas dessas espécies nessa pequena escala espacial da zona de transição entre as áreas urbana e de floresta.

Aedes; Dengue; Análise Espacial


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