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Migração interna e pressão arterial no Rio Grande do Sul

Este trabalho foi realizado no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil no ano de 1978. Foram amostrados 2.056 domicílios, num total de 4.500 pessoas entre 20 e 74 anos de idade. A amostra foi composta por quatro estratos: Porto Alegre (capital), Cinturão Metropolitano (cidades em torno de Porto Alegre), Interior Urbano (sedes municipais) e Interior Rural. Analisou-se a migração dentro e entre os quatro estratos amostrais e sua relação com a pressão arterial. Os moradores da Área Rural apresentaram os mais baixos níveis pressóricos e os do Cinturão Metropolitano os mais altos. As médias de pressão arterial diastólica dos naturais e migrantes em cada estrato foram semelhantes. Os migrantes nascidos na área rural que foram residir em Porto Alegre e Cinturão Metropolitano apresentaram médias pressóricas mais elevadas que os indivíduos naturais da área rural. Por outro lado, os indivíduos que migraram dentro do estrato rural (de uma área rural para outra) exibiram baixos valores de pressão arterial e não se mostraram diferentes dos naturais. Importa ainda registrar que os migrantes oriundos da área rural que foram encontrados residindo em cidades apresentaram valores tensionais crescentes quando aumentava o tempo de permanência.


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