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Qualidade de vida e engajamento no trabalho em profissionais de enfermagem no início da pandemia de COVID-19

Resumo

O artigo investiga a correlação entre engajamento e qualidade de vida no trabalho dos profissionais de enfermagem de um hospital público do interior do estado de São Paulo, no início da pandemia de COVID-19. Estudo transversal, descritivo e correlacional, com profissionais de enfermagem, realizado entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Foram utilizadas as versões brasileiras da Utrecht Work Engagement Scale (UWES) e da Escala de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), segundo modelo de Walton. Os profissionais de enfermagem apresentaram correlação forte e positiva (r≥0.70) entre o domínio integração social da QVT e a dimensão vigor da UWES (r=0,88; p=<0,001); correlação positiva moderada (r≥0.40≤0.69) entre as condições de trabalho (QVT) e as dimensões vigor (r=0,40; p=<0,001), dedicação (r=0,40; p=<0,001) e escore geral (r=0,41; p=<0,001) da UWES. As correlações foram positivas e fracas (r≤0.39) para os demais domínios da QVT e as dimensões da UWES. Concluiu-se que os profissionais com níveis satisfatórios de qualidade de vida tendem a ter níveis mais altos de engajamento no trabalho. No início da pandemia de COVID-19, os profissionais de enfermagem estavam fortemente engajados e satisfeitos com sua qualidade de vida no trabalho.

Palavras-chave:
Engajamento no Trabalho; Satisfação no Emprego; Qualidade de Vida; Saúde do Trabalhador; Profissionais de Enfermagem

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