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Presença isolada e combinada de indicadores antropométricos elevados em crianças: prevalência e fatores sociodemográficos associados

Resumo

Este estudo analisou a prevalência e os fatores sociodemográficos associados à presença isolada e combinada de indicadores antropométricos elevados em crianças. Estudo descritivo com 2.035 crianças (6–11 anos de idade, 50,1% de meninas), selecionadas de forma aleatória em escolas de Colombo, Brasil. O Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência da Cintura (CC) e Razão Cintura-Estatura (RCEst) foram classificadas conforme critérios de referência. As variáveis exploratórias foram idade, sexo, rede de ensino, turno e zona de moradia. A regressão logística binária foi utilizada (p < 0,05). As prevalências de crianças com IMC, RCEst ou CC elevados foram 9,4% (intervalo de confiança [IC] de 95%: 3,3; 15,7), 8,7% (IC95%: 1,7; 15,9) e 4,4% (IC95%: 1,0; 7,9), respectivamente. A prevalência de um ou mais indicadores antropométricos elevados foi de 16,9% (IC95%: 5,4; 28,5). Crianças do sexo masculino (IMC elevado), mais novas (CC elevada) e da rede pública (IMC, CC ou RCEst elevados) tiveram maior odds ratio à presença isolada de indicadores antropométricos elevados. A rede pública e a zona rural foram associados à presença combinada de indicadores antropométricos elevados. Em conclusão, o combate à obesidade infantil nesta população pode ser direcionado às crianças da zona rural e da rede pública.

Palavras-chave
Obesidade; Estudo transversal; Saúde da criança; Fatores de risco

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