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Síntese de prolina e resposta fisiológica de genótipos de mandioca sob salinidade in vitro

RESUMO:

O objetivo deste trabalho foi avaliar a síntese de prolina e respostas fisiológicas de variedades de mandioca micropropagadas e induzidas ao estresse salino in vitro. Microestacas das variedades BRS Tapioqueira, BRS Verdinha e Lagoão previamente estabelecidas in vitro foram inoculadas em meio MS com diferentes concentrações de NaCl (0; 25; 50; 75; 100mM) e aos 90 dias foram analisados: número de raiz, número de folhas e massa seca de parte aérea. O teor de prolina das variedades BRS Tapioqueira e Lagoão foi analisado aos 30, 60 e 90 dias. Não houve análise de prolina da variedade Verdinha por causa da contaminação dos explantes. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 genótipos x 5 tratamentos salinos, com sete repetições para as variáveis de crescimento. Para o conteúdo de prolina foi considerado inteiramente casualizado subdividido no tempo, com genótipos e NaCl na parcela e o tempo na subparcela e duas repetições. Para os fatores variedade e tempo, foi utilizado o teste de Tukey (P<0,05) e para tratamentos salinos, teste de Regressão (P<0,05). A salinidade afetou o crescimento de todas as variedades, porém BRS Tapioqueira e BRS Verdinha mostraram-se menos afetadas pelo estresse salino induzido. Houve aumento no acúmulo de prolina a partir do incremento de sal, sendo então este, um indicador bioquímico de estresse salino em plantas de mandioca cultivadas in vitro.

Palavras-chave:
Manihot esculenta; estresse abiótico; osmoprotetores

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