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Administração de alopurinol por via oral de dose única em potros nascidos de éguas com placentite

RESUMO:

Este estudo teve por objetivo avaliar os efeitos da administração por via oral de Alopurinol em potros nascidos de éguas com placentite. Vinte potros foram divididos em dois grupos: potros saudáveis (n=10), nascidos de éguas sem placentite, e potros placentite (n=10), nascidos de éguas com placentite. Cinco potros de cada grupo foram selecionados aleatoriamente para compor o grupo tratado ou controle. Os grupos tratados receberam Alopurinol (40mg kg-1 PO na sexta hora de vida). Foram coletadas amostras sanguíneas para realização de análise hematológica e avaliação das concentrações séricas de cálcio, cloretos, creatinina, fósforo, glicose, lactato e magnésio. Os potros placentite apresentaram leucopenia e neutropenia, comparado com os potros saudáveis no momento do nascimento. O grupo placentite não tratado apresentou leucopenia no momento 12 horas. Não foram observados efeitos adversos relacionados ao uso do Alopurinol. O grupo placentite tratado apresentou maiores concentrações de cálcio e glicose em relação ao grupo placentite não tratado, nas 12 horas. A administração de Alopurinol por via oral em dose única em potros nascidos de éguas com placentite não resultou em efeitos adversos e pode ter contribuído para a estabilização dos níveis de cálcio e glicose.

Palavras-chave:
neonatologia; antioxidante; terapêutica; bioquímica; hematologia.

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