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Análise da estrutura e variabilidade genética da raça Sardo Negro do México

RESUMO:

Os objetivos deste estudo foram analisar o pedigree (41.521 registros de 1958 a 2019) da raça Sardo Negro para avaliar a estrutura, evolução e variabilidade genética (VG) da população. Os parâmetros genéticos populacionais utilizados foram: número efetivo de fundadores (fe) e ancestrais (fa); integridade do pedigree; relação genética aditiva (RGA); número de gerações completas (NGC), máximo plotado (NGT) e equivalentes (NGE); tamanho efetivo (Ne); consanguinidade (F); intervalo geracional (IG). O IG médio foi de 7,45 anos. Foram identificados 7.804 fundadores e 4.856 ancestrais, para fe 185 e 97 na fa. As médias e máximas para NGC, NGE e NGT foram 1,6 e 5,0, 2,5 e 6,5, 4,3 e 12, com estimativas de Ne 15,9, 25,9 e 69,0, respectivamente. O aumento de F, vinculado ao Ne, ficou na faixa de 0,72% a 3,1% por geração. A média para F 3,6% e 1,0% em RGA; a proporção de consanguíneos foi de 32,0%, com F na faixa de 0,01 a 62,2% e média de 11,3%. A taxa da população consanguínea foi de 1,3% ao ano. No RGA, a taxa ao ano era de 0,04%. Para a continuidade e projeção da raça, deve-se considerar a evolução de F em função de Ne e as possíveis implicações dos esquemas de seleção. A variabilidade genética sustentada ao longo do tempo resulta do Ne.

Palavras-chave:
pedigree; consangüinidade; pecuária tropical; intervalo geracional; Bos indicus

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