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Eficiência de um protocolo curto de indução artificial da lactação em novilhas

RESUMO:

Protocolos que induzem à lactação artificial em vacas e novilhas são eficazes e estão comercialmente disponíveis no Brasil. No entanto, esses protocolos demandam longos tratamentos hormonais, o que é discutível visto que poucas pesquisas foram feitas sobre o assunto. Para entender melhor os protocolos de indução artificial à lactação (IAL), realizamos dois experimentos. Foi testada a hipótese de que um protocolo curto (oito dias) de IAL é tão eficiente quanto o protocolo padrão de 15 dias. No experimento 1 objetivou-se caracterizar o perfil esteroidal durante um protocolo de IAL e avaliou-se os perfis séricos de estradiol (E2) e progesterona (P4) de vacas Jersey (n=6) submetidas a um protocolo convencional. No experimento 2 foram comparadas a produção de leite e as concentrações séricas de E2 de novilhas holandesas induzidas à lactação pelo protocolo padrão de IAL (15 injeções de E2 e 8 injeções de P4) e por um protocolo curto, no qual o número de injeções de E2 e, consequentemente, a dosagem geral de E2 foram reduzidas (oito injeções de E2 e oito injeções de P4). A hipótese foi confirmada, demonstrado que um protocolo mais curto induziu a lactação em novilhas holandesas sem prejudicar a produção de leite.

Palavras-chave:
indução artificial à lactação; vaca leiteira; benzoato de estradiol; progesterona injetável; dispositivo intravaginal

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