Produtividade e tolerância à deficiência hídrica de cultivares de mandioca nos Tabuleiros Costeiros do Nordeste

RESUMO:

Dez cultivares de mandioca foram cultivadas no campo e avaliadas para identificar a mais adaptada aos Tabuleiros Costeiros do Nordeste do Brasil. As cultivares apresentaram diferenças nos teores de prolina e clorofila, altura, número de folhas e ramos, área de copa e produção de raízes, no entanto, não diferiram quanto às taxas fotossintéticas. As cultivares 'Tianguá' e '9783-13' apresentaram menor rendimento de raízes e 'BRS Tapioqueira' e 'Irará' maior rendimento. Poucas folhas e maior eficiência no uso da água para a assimilação de CO₂ foi verificado em 'BRS Kiriris', em contraste com 'BRS Jarina' e '9783-13'. 'BRS Caipira' teve alto teor de prolina em Umbaúba e em Frei Paulo, características geralmente associadas à tolerância à seca, que contribuem para adaptação. Também é importante considerar que a cultivar 'BRS Caipira' foi a primeira a apresentar aumento no teor de clorofila após longo período de seca, o que indica recuperação mais rápida após período seco. Além disso, os resultados indicam que as cultivares mais adaptadas ao cultivo nessa área são 'Irará', 'BRS Tapioqueira', 'BRS Kiriris' e 'BRS Caipira'.

Palavras-chave:
Manihot esculenta ; adaptação; ajuste osmótico; fotossíntese; clorofila