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Gotejadores não autocompensantes usando efluente de esgoto tratado para irrigação

RESUMO:

Objetivou-se avaliar a obstrução de gotejadores não autocompensantes utilizando efluente de esgoto tratado (EET) para irrigação. Um sistema de irrigação por gotejamento com seis modelos de gotejadores (codificados) foi instalado em nível e em condições de campo. Como água de irrigação foi utilizado EET, originado de estação de tratamento de esgoto, filtrado por um filtro de disco (120 mesh). Foram realizadas sete avaliações da vazão dos emissores (0, 100, 200, 300, 400, 500 e 600h de funcionamento), operando a 100kPa. O experimento foi montado em delineamento casualizado, com arranjo fatorial 6x7 (6 modelos e 7 tempos), com 4 repetições e teste de Tukey para comparação das médias. Foram determinados a vazão relativa (Qr), o coeficiente de variação de vazão (CVQ) e o grau de entupimento (GE). Observou-se redução na vazão em cinco modelos de gotejadores, sendo estes suscetíveis ao entupimento. O modelo com maior vazão nominal destacou-se perante os demais, apresentando Qr de 100,52%, CVQ de 2,76% e GE de 0,49%. A utilização de EET alterou a Qr dos gotejadores após 600h de funcionamento.

Palavras-chave:
reuso de água; emissores; grau de entupimento; economia de água

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