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O gênero do amor: cultura terapêutica e feminismos* * As reflexões deste artigo são pautadas em pesquisas financiadas pelo CNPQ e FAPESP. Agradeço as leituras generosas e atentas de Regina Facchini, Iara Beleli e Rafael Abreu.

Resumo

Neste artigo tomo a cultura terapêutica produzida em grupos de ajuda mútua anônimos, particularmente o Mulheres que Amam Demais Anônimas (MADA), e novas táticas e maneiras de atuação feministas em redes digitais, no contexto brasileiro, como instâncias pedagógicas do aprendizado emocional e na (re)organização social do sofrimento amoroso, buscando compreender como repertórios sobre o amor e o sofrimento amoroso oferecem cursos de ação, sistemas de comunicação e interpenetrações entre esses âmbitos.

Cultura Terapêutica; Amor; Feminismos; Internet

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