Resumo
Este artigo discute o debate, transnacional e interinstitucional, que se estabeleceu nos anos de 1960 entre o Instituto de Arquitetos do Brasil, a União Internacional de Arquitetos e a União Internacional de Mulheres Arquitetas, esta última criada na França, em 1963, em consonância com a intensificação do ativismo feminista. Trata-se de pensar como, apesar das similaridades entre meios profissionais distintos no que diz respeito às hierarquias de gênero, os diferentes contextos nacionais se relacionam de modo estreito com o modo de engajamento feminino nos embates por igualdade de suas práticas e modos de representação institucional.
Arquitetura; Profissão; Instituições; Feminismo; Diálogos transnacionais