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Judith Butler e a pomba-gira

Resumo

Este texto aborda a pressão que setores conservadores vêm exercendo contra as conquistas no campo de gênero e sexualidade e comenta sobre a violência das manifestações desses grupos. A partir de experiências em pesquisa, coloca em xeque a oposição entre religiosidade e formas alternativas de vivência de sexualidade e de gênero. Pensando na teoria de Judith Butler, indaga as possíveis brechas, as possibilidades de mediação e os limites de se pensar em categorias fixas. Assinala que talvez o caminho seja o de aproximação à multiplicidade dos agentes e suas formas inauditas de agência, e à criatividade de suas poéticas que associam à religião. E defende a necessidade de torcer o pensamento, inclusive torcer a própria teoria de Butler.

Judith Butler; Ideologia de Gênero; Direitos Humanos; Religião; Igrejas Inclusivas

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