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RELAÇÃO DOS VASOS VERTEBRAIS COM PARAFUSO DE TRAJETO CORTICAL COM TRANSFIXAÇÃO DA CORTICAL

RESUMO

Introdução:

Este trabalho objetiva avaliar a segurança do uso do parafuso de trajeto cortical com transfixação da segunda cortical óssea com relação às estruturas vasculares.

Métodos:

Estudo observacional retrospectivo (nível de evidência: III, estudo de pacientes não consecutivos) analisou dados de prontuários de pacientes submetidos ao exame de angiotomografia computadorizada do abdome no Hospital Mater Dei, realizando a medida, em milímetros, entre o ponto da vértebra lombar considerado a referência anatômica para a transfixação da segunda cortical óssea e as estruturas vasculares adjacentes à coluna (aorta abdominal, veia cava inferior, vasos ilíacos, artérias lombares segmentares).

Resultados:

Foram avaliados 48 pacientes, com média de idade de 60 anos (±8 anos, 41-75), sendo 52% do sexo masculino e 48% do feminino. As medidas obtidas entre os vasos pré-vertebrais e os pontos possíveis de saída do parafuso não demonstraram contato, em todas as vértebras estudadas.

Conclusões:

As medidas obtidas sugerem a segurança do uso do parafuso de trajeto cortical transfixando a segunda cortical óssea. Conhecer a posição dos vasos é essencial para reduzir as complicações intra e pós-operatórias relacionadas à instrumentação da coluna vertebral. Nível de evidência III; Estudo de pacientes não consecutivos.

Descritores:
Osso cortical; Fusão vertebral; Manipulação da coluna lombar; Fraturas da coluna vertebral

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