RESUMO
Objetivo:
Definir escores histológicos de degeneração do disco intervertebral que permitam a identificação de características morfológicas da doença, além de melhorar o conhecimento sobre a discopatia degenerativa lombar por meio de marcadores imuno-histoquímicos.
Métodos:
As colorações histológicas de hematoxilina e eosina, azul de alcian/PAS, tricrômica de Masson e safranina O/FCF foram utilizadas em cortes de disco intervertebral degenerado de pacientes com discopatia degenerativa lombar. Os marcadores proteicos definidos na imuno-histoquímica permitiram a avaliação da proliferação celular (Ki-67) e da apoptose (p53).
Resultados:
Os dados do estudo permitiram a determinação da coloração de safranina O/FCF como a mais eficaz para avaliar os parâmetros tais como a área, o diâmetro e o número de agrupamentos de condrócitos. Também se determinou a importância do uso das colorações histológicas de forma associada, como safranina O/FCF, tricrômica de Masson, azul de alcian/PAS e hematoxilina e eosina, uma vez que elas são complementares para a verificação histopatológica da degeneração do disco intervertebral. Pela técnica da expressão de proteínas com técnica imuno-histoquímica, foi possível considerar dois estágios de degeneração do disco: proliferação de células com a formação de agrupamentos de condrócitos, seguida pela indução de apoptose.
Conclusão:
Este estudo permitiu definir a caracterização histológica e imuno-histoquímica em discopatia degenerativa lombar e seus graus de evolução, determinando novos escores de degeneração discal.
Descritores:
Disco intervertebral; Histologia; Imuno-histoquímica; Proliferação celular; Apoptose