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ANÁLISE DO EQUILÍBRIO SAGITAL CERVICAL EM PACIENTES COM E SEM CERVICALGIA

Resumo:

Introdução:

O equilíbrio sagital foi medido por Hardacker et al. usando o método occipital COBB C1-C2, C2-C3, C3-C4, C4-C5, C5-C6, C6-C7 em uma amostra de pacientes assintomáticos sem dor no pescoço e no ombro. Em outros estudos recentes, as medidas do equilíbrio sagital cervical incluíram vários parâmetros radiográficos.

Objetivo:

Comparar o equilíbrio sagital cervical em grupos de pacientes com cervicalgia e sem cervicalgia submetidos à radiografia da cervical, com os membros superiores em flexão.

Métodos:

Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, prospectivo, descritivo, com análise radiográfica de 50 adultos, com idade entre 30 e 70 anos. O grupo foi dividido em Grupo 1: sem cervicalgia e Grupo 2: com cervicalgia. Todos responderam a um questionário sobre idade e presença ou não de dor cervical. Os critérios de exclusão foram: imagem inadequada, deformidade ou cirurgia prévia da coluna, mobilidade limitada do ombro e indivíduos com idade inferior a 30 e superior a 70 anos. Os parâmetros radiográficos avaliados foram: COBB, TIA (ANG THORACIC INLET), T1 SLOPE, NECKTILT e COG-C7 com e sem cervicalgia. α = 5% (significância quando p < 0,05).

Resultados:

O teste não paramétrico de MANN WHITNEY não mostrou diferenças significativas entre os GRUPOS Cobb (p= 0,7452), GRUPOS SLOPE T1 (p=0,1410), GRUPOS NECKTILT (p=0,0852) e GRUPOS TIA (p=0,1789).

Conclusão:

Houve diferença significativa apenas entre os GRUPOS COG-C7 (cm) (p=0,0013). A análise dos dados obtidos demonstrou significância estatística em relação à variação nos grupos COG-C7.

Nível de evidência II; Estudo comparativo prospectivo.

Descritores:
Equilíbrio postural; Radiografia; Cervicalgia

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