Nas fraturas-luxações da região lombar dois fatos anatômicos podem contribuir para o paciente apresentar menos danos neurológicos em comparação aos traumatismos na cervical ou torácica. Em primeiro lugar, a medula espinhal no adulto se estende apenas até o nível da borda inferior da primeira vértebra lombar, em segundo lugar, o grande buraco vertebral nesta região dá amplo espaço para as raízes da cauda equina nesta região vertebral dá amplo espaço para as raízes da cauda equina, portanto, a lesão do nervo, pode ser mínima nesta região porque nesta área raízes nervosas são acomodados um grande espaço, com menos conteúdo e mais continente. Neste estudo, apresentamos o caso de um trabalhador da construção civil masculino, 48 anos de idade, que sofreu queda de uma altura de aproximadamente 15 metros, batendo diretamente na parte inferior das costas contra uma viga, apresentando dor e incapacidade de mover as pernas, levado a emergência uma hora após o acidente, para avaliação clinica. De acordo com as radiografias e tomografias, foi diagnosticado como fratura-luxação L3-L4 com ASIA B. Três horas após o acidente, foi realizada redução e abordagem transpedicular posterior. Uma semana depois, ela se submeteu a abordagem anterior. Progrediu para a Ásia C primeiras 24 horas após a cirurgia. Três meses após o paciente funcional com ASIA D e controle do esfíncter. O objetivo do autor é mostrar os resultados obtidos por uma intervenção nas primeiras horas do trauma que ajudaram a favorecer a evolução de uma lesão não-funcional a uma lesão funcional, a recuperação quase completa.
Luxações; Vértebras lombares; Fraturas da coluna vertebral; Vértebras torácicas; Acidentes por quedas
