Acessibilidade / Reportar erro

Escala Funcional de Incapacidade do Pescoço de Copenhagen: análise em cantoras disfônicas e em cantoras sem queixas vocais

RESUMO

Objetivo

analisar e comparar o grau de incapacidade cervical em cantoras disfônicas e em cantoras sem queixas vocais autorreferidas.

Método

estudo observacional analítico transversal. Participaram do estudo 32 cantoras sem queixas vocais e 30 cantoras com diagnóstico fonoaudiológico e otorrinolaringológico de disfonia. Para as cantoras sem queixas vocais foram utilizados dois questionários aplicados virtualmente via GoogleForms, sendo um questionário composto por três perguntas referentes às queixas vocais e como cada cantora percebia sua voz de falada e de forma cantada e a Escala Funcional de Incapacidade do Pescoço de Copenhagen (EFIPC). Os dados referentes às cantoras disfônicas foram extraídos de um banco de dados previamente coletado por uma equipe de pesquisadores no Observatório de Saúde Funcional em Fonoaudiologia da Universidade Federal de Minas Gerais e a diferença na metodologia de coleta de dados entre os dois grupos deu-se devido às restrições apresentadas pela pandemia causada pelo coronavírus. Para a comparação entre os dois grupos, foi utilizado o teste Mann-Whitney e foi considerado um nível de significância de 5%.

Resultados

Houve diferença significativa entre os grupos (p=0,0001), demonstrando que as cantoras disfônicas sofrem mais com dores e desconfortos cervicais do que as cantoras sem queixas vocais.

Conclusão

cantoras disfônicas apresentam mais dor e desconforto cervical do que as cantoras sem queixas vocais, caracterizando uma maior incapacidade cervical.

Descritores:
Voz; Disfonia; Distúrbios da Voz; Canto; Classificação Internacional de Funcionalidade; Incapacidade e Saúde; Qualidade de Vida; Dor Cervical; Força Muscular

Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Al. Jaú, 684, 7º andar, 01420-002 São Paulo - SP Brasil, Tel./Fax 55 11 - 3873-4211 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revista@codas.org.br