Resumo:
Os autores baseiam-se nas suas experiências de investigação sobre o programa Play Sufficiency Duty do governo do País de Gales, para discutir como as condições do referido programa e a sua implementação para que as crianças brinquem nos seus bairros, se desenvolvem de maneiras rizomáticas que podem ser planejadas e inesperadas. Observando exemplos de pesquisas em bairros com crianças, os autores sugerem quatro dimensões da participação infantil (entendida como a capacidade de afetar e ser afetada): primeiro, vendo o brincar como um modo de participação na produção do espaço público; segundo, através da participação na pesquisa e influenciando o planejamento e o design a um nível hiperlocal; terceiro, pelas formas como essa pesquisa afeta pesquisadores e outros; e, quarto, como as histórias que emergem da pesquisa se espraiam em formas rizomáticas que afetam a referida política pública e a sua prática em múltiplas escalas intrarrelacionadas.
Palavras-chave:
Brincadeiras infantis; Espaço público; Participação; Rizomas