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AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE USO DO HIPERPARASITA Dicyma pulvinata (Berk. & M. A. Curtis) NO CONTROLE BIOLÓGICO DO MAL-DAS-FOLHAS [Microcyclus ulei (Henn.) Arx] DE SERINGUEIRA [Hevea brasiliensis (Wild. ex A. Juss.) Muell. Arg.] EM SÃO JOSÉ DO RIO CLARO, MT

EVALUATION OF THE POTENTIAL USE OF THE HYPERPARASITE Dicyma pulvinata (Berk. & M. A. Curtis) IN THE BIOLOGICAL CONTROL OF RUBBER TREE [Hevea brasiliensis (Wild. ex A. Juss.) Muell. Arg.] SOUTH AMERICAN LEAF BLIGHT [Microcyclus ulei (Henn) Arx] IN SÃO JOSÉ DO RIO CLARO, MT

RESUMO

Mato Grosso foi o estado brasileiro de maior extensão em cultivo de seringueira (Hevea brasiliensis), com 45.727 ha de monocultivo em 2002. A ocorrência do “Mal-das-Folhas” causado pelo fungo Microcyclus ulei (Mycosphaerellaceae, Dothideomycetidae), considerado como a principal doença da seringueira, é um fator limitante à instalação de novos empreendimentos. Uma opção promissora, o controle biológico, poderá permitir o equacionamento desse problema fitossanitário. No presente trabalho, buscou-se avaliar o potencial de uso do hiperparasita Dicyma pulvinata (fungo anamorfo) no controle de Microcyclus ulei, em comparação ao controle químico. Foram conduzidos experimentos em campo e em casa de vegetação no município de São José do Rio Claro, MT. Foram realizadas aplicações em três concentrações diferentes de Dicyma pulvinata além dos princípios ativos Benomyl e Mancozeb. Em campo, as maiores porcentagens de controle foram obtidas com a pulverização de Benomyl e de 8,1 x 106 e 1,215 x 107 conídios/ml de Dicyma pulvinata. Em casa de vegetação, os melhores resultados foram obtidos com as pulverizações de 2,025 x 107 e 3,037 x 107 conídios/ml.

Palavras-chave:
Hevea; “mal-das-folhas”; controle biológico; controle químico

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