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COMPORTAMENTO DE Peltophorum dubium (Spreng.) Taub., Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan e Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong CULTIVADAS EM SOLO CONTAMINADO COM COBRE

PERFORMANCE OF Peltophorum dubium (Spreng.) Taub., Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan and Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong CULTIVATED IN COPPER CONTAMINATED SOIL

RESUMO

Solos contaminados por cobre podem interferir no desenvolvimento fisiológico e no estabelecimento de plantas. Uma opção para revegetação desses solos é a utilização de espécies florestais nativas tolerantes ao cobre. Este trabalho teve como objetivo avaliar a tolerância de três espécies florestais nativas ao excesso de cobre no solo. As espécies utilizadas foram: angico - Parapiptadenia rigida, canafístula - Peltophorum dubium e timbaúva - Enterolobium contortisiliquum. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, num esquema 3 x 5, sendo três espécies florestais e cinco doses de cobre (0, 64, 128, 192 e 256 mg kg-1 de solo), com seis repetições. Determinou-se a altura de planta, massa seca da parte aérea, comprimento e área superficial específica radicular, teor de cobre na parte aérea e na raiz. A timbaúva e a canafístula apresentam tendência de armazenamento do cobre nas raízes e baixa translocação para a parte aérea. A massa seca da parte aérea da timbaúva e canafístula é incrementada com pequenas doses de cobre, enquanto que a massa seca da parte aérea do angico não é afetada pelas doses testadas. A timbaúva e o angico demonstram maior capacidade de tolerância à contaminação de cobre no solo que a canafístula.

Palavras-chave:
revegetação; plantas arbóreas nativas; tolerância

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