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IDADE DO PORTA-ENXERTO E HÁBITO DE CRESCIMENTO INFLUENCIAM NA ENXERTIA DE COPA EM Araucaria angustifolia

RESUMO

O presente trabalho objetivou avaliar a viabilidade técnica e a influência da idade do porta-enxerto e do hábito de crescimento na enxertia de copa em Araucaria angustifolia. Foram utilizados porta-enxertos de duas idades (8 e 35 anos), com enxertos originários de dois hábitos de crescimento (ortotrópicos e plagiotrópicos). A enxertia foi realizada por borbulhia de placa, no terço médio e superior da copa das árvores de 8 anos e no terço médio e inferior das árvores de 35 anos, sempre próximo ao ápice em ramos primários. Os experimentos foram instalados em duas épocas, no outono e na primavera de 2015. Os tratamentos consistiram de: Porta enxertos com 8 anos de idade e enxertos ortotrópicos; Porta enxertos com 8 anos de idade e enxertos plagiotrópicos; Porta enxertos com 35 anos de idade e enxertos plagiotrópicos; Porta enxertos com 35 anos de idade e enxertos ortotrópicos. Foram avaliadas a sobrevivência dos enxertos ao longo do experimento e aos 16 meses, sua sobrevivência, a emissão, número e comprimento médio de brotações. A enxertia de copa é viável tecnicamente para araucária. O uso de porta-enxertos mais jovens (8 anos) é favorável a sobrevivência dos enxertos, especialmente quando da utilização de propágulos plagiotrópicos e enxertia realizada no outono (71,9%). O habito de crescimento dos enxertos se manteve idêntico ao original, independentemente do habito de crescimento dos porta-enxertos.

Palavras chave:
Pinheiro brasileiro; Silvicultura clonal; Enxertia; Hábitos de crescimento

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