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JUDITH BUTLER E HANNAH ARENDT VÃO AO CINEMA: narrativa, psicanálise e subjetivação no filme “Eu, Mamãe e os Meninos

JUDITH BUTLER AND HANNAH ARENDT GO TO THE MOVIES: narrative, psychoanalysis and subjectification in the film Me, Myself and Mum

JUDITH BUTLER ET HANNAH ARENDT VONT AU CINÉMA: narration, psychanalyse et subjectivation dan le film Les Garçons et Guillaume, à table!

Neste artigo, proponho uma análise do filme Eu, Mamãe e os Meninos (Les garçons et Guillaume, à table! Direção: Guillaume Gallienne. França, 2013) tendo-se em vista uma perspectiva política e relacional das conexões entre psicanálise, narrativa e processo de subjetivação. Minha inspiração para isso está no modo como Judith Butler articula essas dimensões em seu livro Relatar a Si Mesmo: Crítica da Violência Ética ([2005], 2015), no qual a autora propõe uma teoria da formação do sujeito em que a concepção de narrativa de Hannah Arendt cumpre um papel fundamental, depois de ser reformulada pela concepção de self narrável de Adriana Cavarero e combinada à metapsicologia relacional de Jean Laplanche. Desse modo, meu objetivo é convidar Butler e Arendt ao cinema para depois discutir a relação entre narrativa, psicanálise e subjetivação tendo em vista o vínculo entre ética e política que a estória que o personagem Guillaume nos conta sobre quem é pode inspirar.

Hannah Arendt; Judith Butler; Subjetivação; Psicanálise; Narrativa


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