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Divergência fenotípica entre acessos de uvas de vinho no semiárido brasileiro

Objetivou-se estimar a divergência fenotípica em uvas para a elaboração de vinhos baseada em onze variáveis morfoagronômicas. A análise por componentes principais mostrou a formação de dois grupos contrastantes, tanto para uvas brancas quanto para uvas tintas. Nas uvas brancas, maior divergência foi observada entre os acessos Baco Blanc, Campanário e Palomino. Nas uvas tintas, os mais divergentes foram Aramon e Tannat; Castelão e Mars. A distância euclidiana revelou 52,4 e 40,0% de acessos com média acima da média geral para brancas e tintas, respectivamente. No UPGMA, formaram-se quatro grandes grupos para uvas brancas e tintas. Em relação à genealogia, tanto a análise por componentes principais quanto por UPGMA, ficou demonstrado que os acessos Petite Sirah FR e Petite Sirah RS são similares. Os mais divergentes para os caracteres estudados devem ser utilizados para a obtenção de híbridos, bem como para a seleção de acessos visando a elaboração de vinhos regionais.

Vitis vinifera L.; recursos genéticos; descritores de uva


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