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Comportamento fotossintético durante a ontogenia foliar de clones de seringueira, [Hevea brasiliensis (Wild. ex. Adr. de Juss.) Muell. Arg.], em Lavras, MG

Este trabalho, propôs-se a investigar mudanças no comportamento fotossintético durante a ontogenia foliar dos clones de seringueira PB 235, RRIM 600 e GT 1, em Lavras, MG. O experimento foi realizado no período de maio a julho de 2004, em condições de campo, na Universidade Federal de Lavras. Durante a ontogenia foliar avaliaram-se as seguintes características: os teores de clorofilas, as trocas gasosas e a fluorescência da clorofila. Os clones apresentaram perfis semelhantes de alterações nas características fisiológicas avaliadas durante o desenvolvimento foliar. Até o 32º dia de idade foliar (estádio B2), a fotossíntese líquida foi negativa, devido à ineficiência do sistema fotossintético, sendo esta justificada pelos seguintes fatores: reduzidos teores de clorofilas, menor condutância estomática, alta concentração interna de CO2 e baixa fluorescência de clorofilas. A partir do 37º dia de idade foliar, a fotossíntese líquida tornou-se positiva e gradativamente maior, estimulada por aumentos nos teores de clorofilas, eficiência fotoquímica do fotossistema II, eficiência de carboxilação, condutância estomática, transpiração e eficiência no uso da água. Entre os clones, o comportamento fotossintético foi semelhante, atingindo desempenho máximo no 57º dia de idade foliar (estádio D), quando o clone RRIM 600 apresentou a maior taxa de fotossíntese líquida diferenciando-se significativamente dos clones PB 235 e GT 1.

Seringueira; fotossíntese; trocas gasosas; fluorescência da clorofila


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