Acessibilidade / Reportar erro

Desenvolvimento e capacidade antioxidante de geleia da polpa de sapota (Quararibea cordata Vischer)

A sapota (Quararibea cordata Vischer), também conhecida como chupa-chupa, é originária da Amazônia Brasileira, Peruana e Colombiana A polpa do fruto maduro é comestível, fibrosa, de cor alaranjada intensa, sabor doce e aromática. Por ser conhecida na Amazônia somente no seu estado domesticado, torna-se necessário este trabalho Assim, visando a atender a demanda por novos produtos no mercado nacional e internacional, foi desenvolvida a geleia da polpa de sapota. A geleia foi avaliada quanto aos teores de umidade, cinzas, lipídeos, proteínas, carboidratos, fibras alimentares, pectina, pH, acidez total, açúcares, ácidos orgânicos, carotenóides, além de compostos fenólicos e capacidade antioxidante. O produto final atendeu às normas exigidas pela legislação brasileira, sendo 32.68% de umidade e 61.06 °Brix. Também, em conformidade com a normas legais atribuídas a esse produto, a geleia da polpa de sapota pode ser considerada um alimento rico em fibras, já que apresentou teor acima de 5%. A geleia apresentou maiores teores de compostos fenólicos totais (102 mg GAE.100-1), em relação à fruta in natura (21 mg GAE.100 g-1). Houve a identificação na capacidade antioxidante na geleia de 9.05% de descoloração do radical DPPH, conferindo ao produto final propriedades antioxidantes. Foram analisadas ainda as características microbiológicas do produto onde não foi observada a presença de coliformes termotolerantes, bolores e leveduras. A sapota pode ser considerada matéria-prima efetiva no preparo de geleia e esta apresentou atividade antioxidante e fonte de fibras.

Fibra; frutos amazônicos; radical DPPH


Editora da Universidade Federal de Lavras Editora da UFLA, Caixa Postal 3037 - 37200-900 - Lavras - MG - Brasil, Telefone: 35 3829-1115 - Lavras - MG - Brazil
E-mail: revista.ca.editora@ufla.br