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Fenologia e biometria de pinhão-manso no cerrado

Estudos fenológicos de três acessos morfologicamente distintos de pinhão-manso (Jatropha curcas L.) foram conduzidos no bioma Cerrado brasileiro. A taxa de crescimento da planta, florescimento, formação e desenvolvimento dos frutos foram medidos, a fim de se estabelecer práticas de manejo eficientes para o aumento de produtividade. Os acessos estudados foram: CNPAE-102 (tóxico, susceptível a oídio), CNPAE-169 (não-tóxico, susceptível a oídio) e CNPAE-259 (tóxico, resistente a oídio). Os materiais considerados não-tóxicos não possuem ésteres de forbol detectáveis nos grãos. No período de um ano (agosto de 2009 a julho de 2010) registraram-se, quinzenalmente, as variáveis agronômicas (altura de plantas, número de inflorescências, número de frutos verdes e maduros por planta) de cada acesso, correlacionando-as com as variáveis climáticas, por meio da análise de correlação de Pearson. O acesso CNPAE-102 apresentou a maior taxa de crescimento (0,76 cm dia-1), incremento 1,10 m na altura e altura final de 2,60 m; o CNPAE-169 apresentou menor incremento (0,63 cm dia-1), atingindo altura final de 1,85 m. Os acessos CNPAE-259 e CNPAE-102 foram os mais precoces, e o CNPAE-169 o mais tardio. A temperatura mínima foi a variável climática que determinou o maior número de inflorescências.

Taxa de crescimento; florescimento; frutificação; temperatura


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