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Emissões de amônia e de dióxido de carbono de fertilizantes nitrogenados convencionais, estabilizados e liberação controlada na cultura do milho

RESUMO

O consumo de fertilizantes nitrogenados estabilizados, de liberação lenta e controlada representa 1% do total de fertilizantes utilizados no mundo. Por outro lado, um aumento na disponibilidade, inovação e utilização dessas tecnologias pode levar a maior eficiência no uso do nitrogênio (N) na agricultura com menor impacto ambiental. O objetivo deste trabalho foi quantificar as perdas de amônia (N-NH3) por volatilização e as emissões de CO2 de fertilizantes nitrogenados convencionais, estabilizados e de liberação controlada na cultura do milho. O experimento foi realizado em condições de campo no município de Lavras (MG) no ano agrícola 2013/2014, sem irrigação. Os tratamentos foram compostos por fertilizantes nitrogenados aplicadas em cobertura na dose de 150 kg ha-1 de N. A perda acumulada de N-NH3 dos fertilizantes nitrogenados convencionais, estabilizados de liberação controlada em ordem decrescente foi: Ureia granulada (39% do N aplicado) = ureia perolada (38%) > ureia + 16% de S0 (32%) = mistura física de grânulos (blend) de ureia revestida com S0 e polímeros e ureia convencional (32%) > ureia perolada incorporada (24%) > ureia + 530 mg kg-1 de NBPT (8%) = hidrolisado de couro bovino (9%) > ureia + resina termoplástica (3%) = sulfato de amônio (1%) = nitrato de amônio (0,7%). O sulfato e nitrato de amônio e a ureia + resina termoplástica promovem a menor emissão de dióxido de carbono (C-CO2) em área de cultivo de milho. Enquanto que, o hidrolisado de couro promoveu a maior emissão total de C-CO2 para à atmosfera.

Termos para indexação:
CO2; perdas de NH3; plantio direto; Zea mays L.

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