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Ácido salicílico alevia o efeito do estresse salino na morfofisiologia da gravioleira

RESUMO

O cultivo da graviola tem aumentado nos últimos anos em função do avanço da agroindústria e pela utilização na indústria farmacêutica. Em razão da fruta ser fonte de vitamina C, cálcio, carboidratos e substâncias antioxidantes, além de auxiliar na proteção contra o estresse oxidativo, atuando na prevenção de uma série de distúrbios crônico degenerativos. Nesse contexto, objetivou-se avaliar os efeitos de pulverizações foliares com o ácido salicílico na mitigação dos efeitos do estresse salino na morfofisiologia da gravioleira. O estudo foi conduzido em casa de vegetação, no delineamento de blocos casualizados e arranjo fatorial 5 × 4, com cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,8-controle; 1,6; 2,4; 3,2 e 4,0 dS m-1) e quatro concentrações de ácido salicílico - AS (0; 1,2; 2,4 e 3,6 mM), com três repetições. A aplicação foliar do AS entre as concentrações de 1,2 e 1,6 mM amenizou os efeitos do estresse salino sobre a condutância estomática, a taxa de assimilação de CO2, a transpiração e a eficiência instantânea da carboxilação da gravioleira aos 480 dias após o transplantio. A pulverização com AS com concentrações entre 1,3 e 1,6 mM induziu a aclimatação ao estresse salino na gravioleira, visto que, as plantas tiveram a porcentagem de extravasamento de eletrólitos reduzidos e o crescimento beneficiado pela aplicação de AS, mesmo quando expostas a salinidade. A irrigação com CEa acima de 0,8 dS m-1 reduziu o teor relativo de água nas folhas da gravioleira cv. Morada Nova.

Termos para indexação:
Annona muricata L; salinidade; estresse abiótico; elicitor.

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