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Influência da altura de medição de diâmetro no ajuste de equações de volume e biomassa do cerrado em Minas Gerais

Diferentes alturas de medição do diâmetro das árvores são apresentadas na literatura, o que pode levar, em alguns casos, a diferentes resultados nas estimativas finais, se o modelo utilizado não for compatível com a altura de medição do diâmetro. O objetivo deste trabalho foi avaliar e validar equações de volume e biomassa, ajustadas pela Goal Programming e por regressão através do Método dos Mínimos Quadrados Ordinários, para o Cerrado Sensu Stricto e Campo Cerrado de Minas Gerais, utilizando informações de diâmetros mensurados a 0,10; 0,30 e 1,30 metros em relação ao nível do solo. Para tanto, foram cubadas rigorosamente 868 árvores em áreas de cerrado Sensu Stricto e campo cerrado de Minas Gerais. Posteriormente foram ajustados 2 diferentes modelos, sendo um de dupla entrada com diâmetro medido nas diferentes alturas e altura total e o segundo somente com diâmetro. Os resultados mostraram que a altura de tomada dos diâmetros pode influenciar na precisão dos modelos, sendo o diâmetro medido a 1,30 m o que apresenta melhores ajustes com estimativas mais precisas. Foi possível gerar uma equação que pode servir de suporte na fiscalização de áreas desmatadas, utilizando diâmetro do toco (0,10 cm do solo).

modelos de regressão; inventário florestal; cerrado


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