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Níveis de lisina digestível verdadeira e energia metabolizável para suínos em crescimento: efeito sobre o balanço de nitrogênio e energético

Foi conduzido um experimento no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras com o objetivo de estudar o balanço de nitrogênio e energético em rações contendo reduzido teor de proteína bruta (PB) e diferentes níveis de energia e lisina para suínos em crescimento. Foram utilizados 52 suínos machos castrados (peso inicial = 36,13 ± 2,8 kg) de alto potencial genético, alojados individualmente em gaiolas de metabolismo (unidade experimental). Os tratamentos consistiram em 12 dietas formuladas com três níveis de energia metabolizável (EM) (3060, 3230 e 3400 kcal/kg) e quatro de lisina digestível verdadeira (LISD) (0,7; 0,9; 1,1 e 1,3%) com 14% PB mais um tratamento controle, com 3230 kcal EM/kg, 1,03% LISD e 18% PB. Utilizouse um DBC no tempo em fatorial 3x4+1, com quatro repetições, para verificar o N absorvido (NA), N retido (NR), a relação NR/ NA (%), energia absorvida (EA), energia retida (ER) e a relação ER/EA (%). Na relação nitrogênio retido /nitrogênio absorvido houve regressão linear decrescente (P<0,05) quando 3400 kcal/kg foi utilizado, onde os menores níveis (0,7 e 0,9%) de LISD apresentaram os melhores resultados. No estudo do balanço energético, para a variáveis energia retida e a relação entre energia não houve diferença (P>0,05) entre o tratamento controle e as demais dietas experimentais. Conclui-se que os níveis 3230 kcal EM/kg e 1,03% de LISD podem ser utilizados sem afetar o aproveitamento do nitrogênio pelos suínos em crescimento, em rações com reduzido teor de proteína bruta.

Aminoácidos sintéticos; nutrição; metabolismo; proteína ideal


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