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Qualidade fisiológica de sementes de berinjela osmocondicionadas

A germinação de sementes de berinjela pode ser lenta e desuniforme, justificando a utilização de tratamentos pré-germinativos para melhorar o desempenho de lotes de sementes dessa espécie. Uma das opções de tratamento é a hidratação controlada das sementes por meio do condicionamento fisiológico. Desse modo, objetivou-se avaliar o desempenho de sementes de berinjela submetidas a diferentes metodologias de condicionamento fisiológico. As sementes utilizadas foram armazenadas em câmara fria (15º C e 55% UR) em embalagens de papel. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório Central de Sementes/UFLA. As sementes foram submetidas ao condicionamento fisiológico em solução aerada variando-se os seguintes fatores: temperatura (15º C e 25º C), tempo (24, 48, 72 horas) e solução de condicionamento (água, PEG, KNO3 e PEG+KNO3). Em seguida, as sementes foram lavadas em água corrente e secadas a 30º C até retornarem à umidade inicial, aproximadamente 10%. As variáveis respostas foram: porcentagem de germinação, porcentagem e índice de velocidade de emergência e condutividade elétrica. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, de acordo com um esquema fatorial 2x3x4+1 (testemunha - sementes sem condicionamento). Concluiu-se que o condicionamento fisiológico melhora o vigor de sementes de berinjela sem afetar a viabilidade; o condicionamento em água ou KNO3 é eficiente no envigoramento das sementes de berinjela; para o condicionamento em água ou KNO3, pode-se utilizar as temperaturas de 15º C ou 25º C e os tempos de 24, 48 ou 72 horas.

Solanum melongena; condicionamento fisiológico; germinação; vigor


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