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Conservação pós-colheita de rosas de corte ‘Avalanche’ com recobrimento natural a base de hidroxipropil metilcelulose e cera de abelha

RESUMO

O uso de recobrimentos na pós-colheita de frutas e hortaliças é objeto de estudos há vários anos pela sua capacidade de prolongar a vida de prateleira de vegetais. No entanto, pouco se sabe acerca do uso destes recobrimentos na conservação pós-colheita de flores de corte. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentrações de recobrimento natural a base de Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) e cera de abelha (CA) na conservação pós-colheita de rosas de corte. Foram utilizadas rosas brancas da cultivar ‘Avalanche’ provenientes de área de produção comercial. As rosas foram colhidas no estádio de botão, correspondente ao ponto de colheita utilizado para comercialização. O recobrimento foi preparado pela combinação da fase hidrofílica (HPMC) e da fase lipídica (CA) suspensas em água, resultando em 50g de lipídios/100g de emulsão. A emulsão foi aplicada na flor por pulverização em diferentes volumes: 0 (água destilada); 1,5; 3,0 e 4,5 mL rosa-1, considerados os tratamentos. As rosas foram mantidas a 20±1 ºC e UR > 70% durante 9 dias para as análises fisiológica e 12 dias para a vida de vaso. A cada 3 dias foram avaliadas porcentagem acumulada de massa fresca, porcentagem de absorção de água, conteúdo relativo de água (CRA), índice de estabilidade da membrana (IEM) e vida de vaso. A aplicação do recobrimento a 3,0 mL/rosa resultou em maior CRA e IEM ao longo do tempo de armazenamento. Os resultados permitiram concluir que o uso de um recobrimento natural à base de HPMC e cera de abelha aplicado por pulverização a 3,0 mL/rosa aumentou a vida de vaso de rosas ‘Avalanche’ em 2 dias.

Termos para indexação:
HPMC; Rosa sp.; vase life.

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