RESUMO
Foram realizados dois experimentos para determinar os valores energéticos e os coeficientes de digestibilidade ileal verdadeiros de aminoácidos de nove sojas integrais tostadas, sem ou com a adição de protease monocomponente. No primeiro experimento, para a determinação dos valores energéticos, foi utilizado o método de coleta total de excretas, com 1120 pintos de corte com 14 dias de idade, distribuídos em blocos casualizados, em arranjo fatorial 10x2, com nove sojas integrais (30% de inclusão) + uma ração referência (70%), sem ou com adição de protease, totalizando 20 tratamentos, com 8 repetições e 7 aves por gaiola. No segundo experimento foram utilizados 1120 frangos dos 24 aos 28 dias de idade, distribuídos em blocos casualizados, em arranjo fatorial 10x2, com nove sojas integrais (40% de inclusão) + uma ração isenta de proteína (60%), sem ou com adição de protease, totalizando 20 tratamentos, com 8 repetições e 7 aves por gaiola. A coleta da digesta ileal foi utilizada para determinar os coeficientes de digestibilidade verdadeiros e o teor de aminoácidos digestíveis da soja integral. Os valores médios de energia metabolizável aparente corrigida para balanço de nitrogênio (EMAn) e o seu respectivo coeficiente de metabolizabilidade (CEMAn) foram de 3207 kcal/kg e 62,57%, respectivamente. Os valores médios dos coeficientes de digestibilidade da proteína bruta e dos aminoácidos, essenciais e não essenciais foram de 86,79, 87,90 e 84,34%, respectivamente. A inclusão de protease melhorou (P<0,05) todos os parâmetros avaliados. Portanto, recomenda-se sua utilização em rações formuladas com soja integral para frangos de corte.
Termos para indexação:
Coeficientes de digestibilidade; metabolizabilidade; enzima monocomponente
