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SOLUBILIZAÇÃO DE FONTES ALTERNATIVAS DE POTÁSSIO PELOS ÁCIDOS HÚMICO E CÍTRICO E CASCA DE CAFÉ

RESUMO

O Brasil importa mais de 90% de todo o potássio que consome na agricultura, todavia, essa importação pode ser minimizada com a utilização de fontes alternativas de potássio disponíveis no país. Nesse contexto, conduziu-se um experimento com o objetivo de avaliar a solubilidade das rochas sienito nefelínico e glauconita em função do emprego de três diferentes matrizes orgânicas: ácidos húmico, ácido cítrico e casca de café. O experimento foi realizado em laboratório, sendo adotado o delineamento inteiramente casualizado. Cada rocha foi misturada com cinco doses diferentes de cada matriz orgânica e as avaliações dos teores de K solubilizado foram realizadas, periodicamente, durante 180 dias. O teor de potássio solúvel foi determinado em função do emprego de solução de ácido cítrico a 2% e água, na fase de extração. Independentemente da matriz orgânica e de sua dose, o sienito nefelínico libera mais K que a glauconita. O K solubilizado aumenta com o acréscimo do tempo de incubação e sua liberação é maior, à medida que se eleva a dose da matriz orgânica. Há maior solubilização de K quando a palha de café é misturada às rochas potássicas em relação aos ácidos húmico e cítrico.

Termos para indexação:
Rocha potássica de baixo valor agronômico; fonte alternativa de K; degradação de rochas; matrizes orgânicas

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