Resumo
Introdução:
A legitimidade da aspiração à equidade social como compreendida na atualidade é um fenômeno relativamente recente na história da humanidade. Adquire centralidade teórica e política no século XIX e expande-se através dos avatares do século XX, sendo objeto de leituras e interpretações distintas e, por vezes, contrapostas.
Objetivo:
Analisar os rostos das inequidades sofridas pela população trans da Costa Rica em situação de rua diante uma revisão narrativa.
Método:
Ensaio analítico reflexivo e argumentativo.
Resultados:
A construção transfronteiriça de uma sociedade (pseudo)homogênea tem conduzido a uma concatenação de violências sobre a população trans em situação de rua. De certa maneira, o ponto de partida deste olhar segregacionista repousa em uma sociedade que possui uma visão deteriorada sobre o significado real da equidade e inclusão social.
Conclusões:
Torna-se importante compreender a inequidade desenhada no espaço rua, entendendo esse como um hábitat que fortalece as distâncias/abismos sociais e sistematiza a exclusão de uma população já abandonada.
Palavras-chave:
saúde pública; transexualidade; pessoas mal alojadas; fatores socioeconômicos