Resumo
Introdução
O termo “big data” no ambiente acadêmico tem deixado de ser uma novidade, tornando-se mais comum em publicações científicas e em editais de fomento à pesquisa, levando a uma revisão profunda da ciência que se faz e se ensina.
Objetivo
Refletir sobre as possíveis mudanças que as ciências de dados podem provocar nas áreas de estudos populacionais e de saúde.
Método
Para fomentar esta reflexão, artigos científicos selecionados da área de big data em saúde e demografia foram contrastados com livros e outras produções científicas.
Resultados
Argumenta-se que o volume dos dados não é a característica mais promissora de big data para estudos populacionais e de saúde, mas a complexidade dos dados e a possibilidade de integração com estudos convencionais por meio de equipes interdisciplinares são promissoras.
Conclusão
No âmbito do setor de saúde e de estudos populacionais, as possibilidades da integração dos novos métodos de ciência de dados aos métodos tradicionais de pesquisa são amplas, incluindo um novo ferramental para a análise, monitoramento, predição de eventos (casos) e situações de saúde-doença na população e para o estudo dos determinantes socioambientais e demográficos.
Palavras-chave:
saúde pública; demografia; ciência de dados; big data