Resumo
Introdução
No setor de educação, o confinamento obrigatório em resposta ao Covid-19 obrigou ao fechamento de institutos e universidades, fazendo que os professores adaptassem suas estratégias de ensino às mídias digitais, vivenciando aumento da jornada de trabalho, maior estresse, cansaço e dificuldades na separação do trabalho de outras ocupações, o que compromete sua saúde física e mental.
Objetivo
Descrever o equilíbrio ocupacional de professores de terapia ocupacional de uma instituição universitária em Cali-Colômbia, durante o confinamento, e estabelecer a relação com variáveis sociodemográficas e a presença de sintomas de ansiedade e depressão.
Método
Foi realizado um estudo observacional transversal com 32 professores de terapia ocupacional. As informações foram coletadas por meio de formulários Google que continham um questionário sociodemográfico, os questionários OBQ-E, PHQ-9 e a escala GAD-7. Foram elaboradas tabelas de frequências absolutas e percentuais para as variáveis qualitativas, e as variáveis quantitativas foram apresentadas em média e desvio padrão. A análise bivariada foi feita por meio de testes t-student, ANOVA e correlações de Pearson.
Resultados
75% das participantes eram mulheres. No saldo ocupacional, a média foi de 36,5; 31,3% manifestaram sintomas de ansiedade e 43,8% de depressão.
Conclusões
A maioria dos professores era do sexo feminino, sexo que estava relacionado ao cuidado de idosos. As pontuações no equilíbrio ocupacional e a presença de sintomas de ansiedade e depressão refletem os ajustes que os professores fizeram durante o confinamento, em resposta ao aumento das atividades diárias, a pouca variedade entre as ocupações que desejavam e as que tinham que fazer e a satisfação com o tempo de descanso e sono.
Palavras-chave:
Ansiedade; Depressão; Terapia Ocupacional; Atividades Cotidianas; COVID-19; Docentes
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