RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
O objetivo deste estudo foi identificar a existência de relação entre o tipo de lócus de controle da saúde com as variáveis associadas à ocorrência de dor lombar crônica inespecífica (DLCI), além de avaliar a relação do nível de incapacidade no desenvolvimento de atividades funcionais e o nível de cinesiofobia com o tipo de lócus encontrado nos pacientes.
MÉTODOS:
Foram avaliados 40 indivíduos com idade média de 54,1±7,1 anos. Em uma única ocasião foram aplicados os questionários Multidimensional Scale of Locus of Health Control (MHLC), Tampa (cinesiofobia), e Roland-Morris (incapacidade) para a aquisição de variáveis qualitativas, analisadas para identificação de possíveis relações entre essas e o tipo de lócus de controle da saúde.
RESULTADOS:
Não houve correlação entre o tipo de lócus e as variáveis individuais específicas, tais como sexo (p<0,722), convênio de saúde (p<0,449), escolaridade (p<0,968), renda mensal (p<0,655), tabagismo (p<0,877), prática de atividade física (p<0,077) e estado civil (p<0,346), demonstrando homogeneidade da amostra. Não houve relação do tipo de lócus com o grau de cinesiofobia (p<0,745). Foi demonstrada relação significativa entre o lócus de controle interno e o nível de incapacidade (p<0,031).
CONCLUSÃO:
O tipo de lócus de controle da saúde apresentado pela maioria dos pacientes com DLCI foi o interno, relacionado a maiores níveis de incapacidade, e não associado aos níveis de cinesiofobia ou variáveis individuais.
Descritores:
Dor lombar; Fisioterapia; Movimento