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Destino de 15N-uréia aplicada em sucessão trigo-soja

No Estado de São Paulo, a cultura do trigo é adubada, além de P e K, com N, cuja dose (0 a 120 kg ha-1) depende do cultivo anterior e da possibilidade de irrigação. A resposta do trigo às doses e épocas de aplicação e o destino do N aplicado foi estudada em dois cultivos de trigo, seguidos pela soja. Também se avaliou a recuperação do N residual pela soja cultivada nas mesmas parcelas após o trigo. A produtividade máxima estimada de grãos seria obtida com a dose de 92 kg.ha-1 de N. A eficiência de absorção 15N-uréia variou de 52% a 85%. A principal perda de N, que variou de 5% a 12%, ocorreu através de volatilização de amônia proveniente da uréia aplicada na superfície do solo. Por lixiviação foi perdido menos que 1% do N aplicado, pois a água da chuva ou da irrigação foi suficiente para molhar somente a camada do solo onde se encontrava o sistema radicular do trigo. O N residual após o cultivo do trigo correspondeu a 40% do total aplicado, posto que 20% permaneceu no solo, 3% na matéria vegetal radicular do trigo e 16% na matéria vegetal da palha do trigo, depositada sobre o solo. A soja recuperou menos que 2% do 15N aplicado no solo na semeadura ou no perfilhamento do trigo.

adubação nitrogenada; eficiência; amônia; volatilização


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