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Comportamento de clones de cana-de-açúcar em relação a Diatraea saccharalis(Fabr., 1794)

Performance of sugarcane clones in relation to the sugar cane borer, Diatraea saccharalis (Fabr., 1794)

Avaliou-se o comportamento de dezesseis introduções, consideradas resistentes à broca no Sul dos E.U.A., e quatro clones 'IAC' de cana-de-açúcar em relação ao ataque de Diatraea saccharalis (Fabr., 1794) (Lepidoptera:Pyralidae) em ensaio delineado em blocos ao acaso, com dez repetições, instalado na Estação Experimental de Ribeirão Preto, do Instituto Agronômico. As introduções utilizadas foram CP57-614, CP62-258, CP66-491, CP70-321, CP70-330, CP71-321, Tainan 2n = 96, US74-103, TJS76-9, US-76-14, US76-15, US76-20, US76-22, TJS76-25, US76-26 e US76-34 e, os clones, 'IAC50-134', 'IAC52-150', 'IAC71-1001' e 'IAC1006'. Decorrido um ano do plantio, efetuado em setembro de 1979, procedeu-se à avaliação. Vinte colmos por parcela foram cortados e, individualmente, mediu-se o diâmetro e contaram-se os internódios sadios e broqueados. A partir desses dados, calcularam-se a infestação e a sua intensidade. Os dois índices evidenciaram o mais baixo ataque de D. saccharalis na introdução Tainan 2n = 96, cujo diâmetro médio foi l,03cm, e o ataque mais alto no cultivar IAC52-150, de diâmetro médio 2,83cm. Correlacionando-se o diâmetro com os índices de infestação nos vinte clones, verificou-se que a infestação é diretamente proporcional ao diâmetro (r² = 0,91) e, a intensidade, ao quadrado do diâmetro (r² 0,82). No Brasil, a possibilidade de utilização desse germo-plasma introduzido dos E.U.A. como fonte de resistência a D. saccharalis é incerta, em face da associação observada entre infestação e diâmetro das plantas.


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