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Sinais e sintomas de disfunção temporomandibular em adolescentes

O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) em adolescentes e sua relação com o gênero. A amostra foi constituída de 217 voluntários, com idade entre 12 e 18 anos. Os sintomas subjetivos e os sinais clínicos de DTM foram avaliados usando-se, respectivamente, um questionário e o "Craniomandibular Index", o qual possui 2 subescalas: "Dysfunction Index" e "Palpation Index". Os resultados para sensibilidade muscular mostraram grande variabilidade (0,9-32,25%). Com relação à articulação temporomandibular, a sensibilidade à palpação nas regiões superior, dorsal e lateral do côndilo ocorreu, respectivamente, em 10,6%, 10,6% e 7,83% da amostra. A prevalência do ruído articular no movimento de abertura foi de 19,8% e no fechamento, 14,7%. Os sintomas relatados mais prevalentes foram o ruído articular (26,72%) e dor de cabeça (21,65%). Nenhuma diferença estatística foi encontrada para a associação entre os gêneros (p > 0,05), exceto para a sensibilidade no músculo pterigóideo lateral, a qual se apresentou mais prevalente nas meninas. Os sinais clínicos e sintomas subjetivos de DTM foram observados em adolescentes, no entanto a influência do gênero não foi percebida nessa faixa etária.

Transtornos da articulação temporomandibular; Saúde do adolescente


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