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Prevalência e distribuição de defeitos de desenvolvimento de esmalte na dentição decídua de pré-escolares

No Brasil, os defeitos de desenvolvimento de esmalte (D.D.E.) são alterações pouco estudadas na dentição decídua apesar de acarretarem problemas estéticos, de sensibilidade dentária e serem fatores predisponentes da cárie dental. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e distribuição de D.D.E. na dentição decídua de pré-escolares do município de Itajaí, Santa Catarina em 2003. Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 431 crianças de 3 a 5 anos de idade matriculadas em creches públicas. Todos os dentes foram examinados e os defeitos de esmalte foram avaliados segundo o "Modified DDE Index" (FDI, 1992). A prevalência de D.D.E. foi 24,4% (IC 95% 20,3-28,5). As opacidades difusas foram os defeitos mais encontrados (17,9%), seguidos das hipoplasias (11,1%) e opacidades demarcadas (6,1%). Os dentes mais acometidos foram os segundos molares (44,4%); seguidos pelos primeiros molares (23,5%). Os defeitos foram observados com maior freqüência na arcada superior (58,2%). Avaliando isoladamente as hipoplasias de esmalte, observou-se uma prevalência de 15,1% (IC 95% 11,7-18,5); sendo que os dentes mais atingidos foram os caninos (33,6%) e segundos molares (33,6%). Um quarto dos pré-escolares apresentou defeitos de esmalte, sendo que as opacidades difusas foram os mais prevalentes.

Defeito de esmalte; Defeito de desenvolvimento; Hipoplasia do esmalte dentário; Dentição decídua; Prevalência


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